Delirios
Eu quero apenas amar-te docemente
Como se todo o tempo fosse nosso
Como se todo o tempo fosse pouco
Como se nem sequer houvesse tempo.
Na tua boca a minha boca canta
Invento as palavras que os Deuses não merecem!
Vem, viajarei contigo á procura de nós em cada beijo
Percorro-te os contornos devagar
Dobrando-os lentamente contra o peito
E penetro em delírio a tua noite
Despertando desejos no teu sangue
Com louca e enibriante ternura
Os meus dedos selvagens em fuga
Percorrem mil vezes as dunas do teu corpo
Para dormirem nos teus cabelos
As linguas como rosas
As bocas como fogueiras
Tua boca para a minha boca...
Os teus lábios, um poço para a minha sede
Os fios dormentes de água que a tua lingua solta
Num grito cor-de-rosa
E a minha lingua sorve e canta, dentes que mordem
Derramando a seiva da tua primavera sem palavras.
Como num sonho louco e doce, eu, teu desejo fosse...
Como se todo o tempo fosse nosso
Como se todo o tempo fosse pouco
Como se nem sequer houvesse tempo.
Na tua boca a minha boca canta
Invento as palavras que os Deuses não merecem!
Vem, viajarei contigo á procura de nós em cada beijo
Percorro-te os contornos devagar
Dobrando-os lentamente contra o peito
E penetro em delírio a tua noite
Despertando desejos no teu sangue
Com louca e enibriante ternura
Os meus dedos selvagens em fuga
Percorrem mil vezes as dunas do teu corpo
Para dormirem nos teus cabelos
As linguas como rosas
As bocas como fogueiras
Tua boca para a minha boca...
Os teus lábios, um poço para a minha sede
Os fios dormentes de água que a tua lingua solta
Num grito cor-de-rosa
E a minha lingua sorve e canta, dentes que mordem
Derramando a seiva da tua primavera sem palavras.
Como num sonho louco e doce, eu, teu desejo fosse...
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