Gestos mudos
Podia dizer-te do amor todas as palavras.
Escrevê-las.
Marcá-las.
Cravá-las em ti.
Mas do teu corpo quero o nu e o silêncio
E só os gestos marcarão a minha presença.
E no silêncio do teu corpo falará o meu,
E à nudez do teu corpo se imporá a minha.
E em gestos mudos mansamente te amarei
E em gestos mudos fortemente me prenderás.
E a minha nudez, selada nos teus braços,
Escrevê-las.
Marcá-las.
Cravá-las em ti.
Mas do teu corpo quero o nu e o silêncio
E só os gestos marcarão a minha presença.
E no silêncio do teu corpo falará o meu,
E à nudez do teu corpo se imporá a minha.
E em gestos mudos mansamente te amarei
E em gestos mudos fortemente me prenderás.
E a minha nudez, selada nos teus braços,
será tua pertença.
Para que de ti, nada de mim, se separe.
Para que de ti, nunca meu corpo se ausente.
Para que de ti, nunca eu me aparte.
Obediente em cada sílaba,
na ígnea teimosia do meu desejo.
Que surge flor no meu dia.
A chama surpreendida
na palma da minha mão,
do meu colo, do teu seio.
A água... a água da minha eterna sede.
Para que de ti, nada de mim, se separe.
Para que de ti, nunca meu corpo se ausente.
Para que de ti, nunca eu me aparte.
Obediente em cada sílaba,
na ígnea teimosia do meu desejo.
Que surge flor no meu dia.
A chama surpreendida
na palma da minha mão,
do meu colo, do teu seio.
A água... a água da minha eterna sede.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial