Partida
Tive de partir.
Deixei-te com um beijo triste e resignado.
Ainda tenho o teu perfume a cobrir-me a pele.
Ainda saboreio os teus lábios
e o teu olhar de mulher apaixonada.
Rolaram as lágrimas nos nossos rostos.
Perdi-te desta vez.
Vivo com o medo de te perder preso na garganta.
O abandono vive-nos nos olhos e não nos lábios.
Por isso dei-te os lábios numa fome devoradora,
e segui-te no olhar quando te afastas-te.
Fui cobarde, amor.
Porque tive medo do laço que nos une?
E assim, perco-me em ti, estive tão perto.
Sempre que penso que me devia manter junto a ti,
fora do alcance da dor,
agora o teu perfume faz-me esquecer a prudência.
O amor não pode ser prudente.
O amor é uma faca cravada no coração.
Que dói mas que nos alimenta.
Eu não queria ir para onde não estivesses.
Mas estou aqui... longe.
E no entanto, tão dolorosamente perto
Deixei-te com um beijo triste e resignado.
Ainda tenho o teu perfume a cobrir-me a pele.
Ainda saboreio os teus lábios
e o teu olhar de mulher apaixonada.
Rolaram as lágrimas nos nossos rostos.
Perdi-te desta vez.
Vivo com o medo de te perder preso na garganta.
O abandono vive-nos nos olhos e não nos lábios.
Por isso dei-te os lábios numa fome devoradora,
e segui-te no olhar quando te afastas-te.
Fui cobarde, amor.
Porque tive medo do laço que nos une?
E assim, perco-me em ti, estive tão perto.
Sempre que penso que me devia manter junto a ti,
fora do alcance da dor,
agora o teu perfume faz-me esquecer a prudência.
O amor não pode ser prudente.
O amor é uma faca cravada no coração.
Que dói mas que nos alimenta.
Eu não queria ir para onde não estivesses.
Mas estou aqui... longe.
E no entanto, tão dolorosamente perto
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