Lua tua...lua nossa
Não faças longa esta espera!
Debruça a lua no chão
As tardes primaveris, febris,
cobrem-se de perfume de jasmins...
Na relva mansa todo o meu querer te alcança.
Quero amar-te a céu aberto com todas as estrelas por perto.
Quero-te nas flores como leito e, de almofada, meu peito
ao som de um riacho num suave murmúrio.
Banho de amor, doce amor!
Como deixar de tê-lo e corresponder ao teu apelo?
Como não deixar flutuar meu corpo no teu, a navegar,
no enlevo pleno deste amor sereno, peculiar?
Como negar-te toda a ternura que tenho para dar
do amor mais belo que existe
que, como eu, tu sentiste sentiste.
Como não ser o refrão
se és a lua que debruça no meu chão?!
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