Alma minha
Quero um pedacinho de tempo
Um tempo, onde não me perguntem nada,
Nem nada me peçam.
Quero ter direito ao pranto,
Que venho escondendo,
Engolindo; com o meu chocolate quente.
Aroma de todos os dias,
Doce mascara de mulher valente.
Quero ser criança que chora por colo.
Quero os meus sonhos
Pintados e misturados
No quadro da ilusão.
Quero a alma cheia de momentos
Onde não sopre o vento,
Mar de náufragos libertos
Ainda que a ondulação seja fremente.
Quero que me invada a dor,
Mesmo que não saiba lidar com ela.
Quero dizer como dói.
Quero chorar e secar os meus olhos.
Novamente me levantar, porque
Num outro dia qualquer
Há-de renascer mais forte
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